As mulheres inseridas no mercado de trabalho

16/02/2016

O mercado de trabalho foi, por muito tempo, praticamente exclusivo aos homens, no entanto, a partir da segunda metade do século XX, as mulheres começaram a conquistar espaços que até então elas não ocupavam. Há aproximadamente 30 anos quase não existia mulheres exercendo a profissão de técnico, de acordo com a técnica em eletrotécnica Marlene Merizio, quando estudava na antiga Escola Técnica, atual Ifes, em 1983, havia somente 5 mulheres em sua turma. Atualmente, em seu lugar de trabalho existem muito mais mulheres técnicas e engenheiras.

 

Diferente da maioria, segundo Marlene, em todos esses anos de profissão não teve muita dificuldade em lidar com discriminação por ser mulher, “Às vezes alguns homens têm preconceito, já que no passado eles eram a maioria no mercado, acham que as mulheres não são capazes de deter o mesmo conhecimento que eles, mas eu exerço a mesma função que muitos homens com a mesma capacidade”, afirma a técnica que trabalha com estudos de projetos de pequenos e grandes empreendimentos.

 

A inserção das mulheres no mercado de trabalho foi um grande desafio, pois algumas áreas historicamente foram exercidas por homens. Os movimentos feministas estão em constante luta para emancipação das mulheres, reivindicando pela igualdade salarial de homens e mulheres e conscientizando sobre a importância da divisão das tarefas domésticas, pois a responsabilidade da família é de todos, não uma obrigação como a sociedade impõe de somente a mulher ter compromisso com a família, a casa e o trabalho.

 

Para uma sociedade igualitária precisa-se avançar ainda mais na questão de gênero, porém, o progresso feminino é constante e visível. As mulheres precisam ocupar ainda mais os espaços de decisão, a exemplo dos sindicatos, para assim ampliar e garantir direitos, como no caso das técnicas no Brasil que lutam pelo auxílio creche, pelo direito à amamentação até o bebê completar 2 anos, dentre outras necessidades que enfrentam no dia a dia.

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